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NECTAR | Cursos

CURSO

Conceitos das Ciências Humanas e Sociais em Alimentação

Aula
11

Alimentação saudável. Biopoder.
“Somos o que comemos? Comemos o que somos?”

Consumo. Escolhas alimentares.
"Você é fruto das suas escolhas"

Redes sociais. Enfrentamento à estereótipos de beleza.
“Um corpo é um corpo”

 

Aula do dia 27 de outubro de 2021
PPGCOM UERJ / PPGANS UERJ

Professores
Shirley Donizete Prado e
Francisco Romão Ferreira

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Abertura da aula

(aquecimento)

Apresentações

Marília Franca da Costa
Marília Franca da CostaNutricionista

Alimentação saudável. Biopoder.
“Somos o que comemos? Comemos o que somos?”

Grupos, suas verdades e discursos em torno da alimentação saudável. 

Discursos internalizados no indivíduo e estratégia de biopoder.

Padrão de alimentação saudável pensado para um indivíduo idealizado, materializado em um padrão legitimado socialmente

Michel Foucault: o modelo biomédico e biopoder; norma e corpo.

Prado et al: O sentido do comer predominantemente racionalizado

Marcia Regina Viana:  racionalidade nutricional e existencialidade da comida

Alimento descontextualizado como puro nutriente

Rebobine o Futuro / Rewind the Future

Renata de Souza Nogueira
Renata de Souza Nogueira Nutricionista

Consumo
"Você é fruto das suas escolhas"

Consumo como conjunto de processos socioculturais.

Classes de produtos e classes de consumidores.

O direito de escolha, o ideal liberal e a estrategia do "consumo consciente"; a Teoria da Escolha Racional.

Bourdieu e a alimentação saudável como uma illusio fruto.

Os indivíduos enquanto culpados de males sociais, eximindo a responsabilidade social do Estado.

Mayara Mendes Couto
Mayara Mendes CoutoJornalista

Redes Sociais. Enfrentamento a estereótipos de beleza.
“Um corpo é um corpo”

Estereótipos, Redes sociais e Enfrentamentos

Danos e Algoritmos:
O "infocontrole", a "datavigilância".
Ódio ao corpo x consumo x algoritmo x lucro

O Tik Tok

Dicas para conseguir o corpo do verão | Blogueirinha do fim do mundo Verão

Referências

Alimentação saudável. Biopoder.
“Somos o que comemos? Comemos o que somos?”

Azevedo, Elaine de.
Reflexões sobre riscos e o papel da ciência na construção do conceito de alimentação saudável. Revista de Nutrição [online]. 2008, v. 21, n. 6, pp. 717-723. 

Ayres, José Ricardo C. M.
Uma concepção hermenêutica de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2007, v. 17, n. 1 [Acessado 25 Outubro 2021] , pp. 43-62. Disponível em: . Epub 21 Ago 2007. ISSN 1809-4481. https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100004.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.

Kraemer, Fabiana Bom et al.
O discurso sobre a alimentação saudável como estratégia de biopoder. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2014, v. 24, n. 4, pp. 1337-1360.

Oliveira, Mayara Sanay da Silva e Santos, Ligia Amparo da Silva.
Guias alimentares para a população brasileira: uma análise a partir das dimensões culturais e sociais da alimentação. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2020, v. 25, n. 7, pp. 2519-2528. 

Prado SD, Bosi MLM, Carvalho MCVS, Gugelmin SA, Mattos RA, Camargo Júnior KR, Klotz J, Delmaschio KL, Martins MLR.
Alimentação e Nutrição como campo científico autônomo no Brasil. Rev Nutr 2011; 24(6):927-937

Viana, Marcia Regina et al.
A racionalidade nutricional e sua influência na medicalização da comida no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2017, v. 22, n. 2, pp. 447-456. 

Consumo
"Você é fruto das suas escolhas"

BOURDIEU, P.
A Distinção: crítica social do julgamento. Tradução: Daniela Kern e Guilherme J. F. Teixeira. São Paulo: Edusp. 2007, 560 p.

CANCLINI, N. G.
Consumo, acesso e sociabilidade. Comunicação, Mídia e Consumo. São Paulo, v. 6, n. 16, 2009, p. 111-127.

CARVALHO, M. C. V. S.
Aspectos públicos e privados de escolhas alimentares em práticas virtuais de comunicação e consumo. In: Luiz Peres Neto; Joan Botelha I Corral. (Org.). Éticas em rede. Políticas de privacidade e moralidades públicas. 2 ed. São Paulo: Estação das Letras e cores, 2018, v. 1, p. 34-68.

GREEN, D; SHAPIRO,I.
Teoria da Escolha Racional e Ciência Política: um encontro com poucos frutos?
Tradução: Marcia Teixeira de Souza. Perspectivas: São Paulo, v. 23, 2000, p. 169-206.

VERONESE, M. V.
Sujeito, consumo e solidariedade: as ausências e presenças. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação e Comunicação (E-Compós). Brasília, v. 11, n. 2, mai/ago, 2008, p 1-18.

 

Redes Sociais. Enfrentamento a estereótipos de beleza.
“Um corpo é um corpo”

BASCHEN, Nathan.
Instagram can’t recreate TikTok’s Magic.
Disponível em: https://every.to/divinations/instagram-cant-recreate-tiktoks-magic-884063?utm_campaign=duplicado_de_youpix_ideas_-_020921_-_o_tiktok_enganou_o_ig&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

FOXCROFT, Louise.
A tirania das dietas: dois mil anos de luta contra o peso.
São Paulo: Editora Três Estrelas, 2013.

JACOB, HELENA. 
Redes sociais, mulheres e corpo: um estudo da linguagem fitness na rede social Instagram. Revista Communicare – Dossiê Feminismo, São Paulo, volume 14, Nº 1, 1º Semestre de 2014. Disponível em: Acesso em: 10 out. 2021.

SODRÉ, Muniz.
Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede.

SUPERINTERESSANTE.
Instagram é a rede social mais nociva à saúde mental, diz estudo.
São Paulo, 12 de mai. de 2017, Disponível em:   Acesso em: 08 de out. de 2020.

LEMOS, Ronaldo.
Como as redes digitais demolem a cultura e ampliam a ansiedade. Em plataformas como TikTok, a história da produção artística passa a ser irrelevante.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/10/como-as-redes-digitais-demolem-a-cultura-e-ampliam-a-ansiedade.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=comphomewa